sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Prológo do Silver


Quase entrei em choque quando vi aquele dragão, afinal dragões não são comuns perto da cidade, apenas da floresta, então decidi segui-lo para ajudar minha amiga. Segui-os até o penhasco da ponta de lança, um penhasco muito estreito com o formato, e tão afiado, de uma ponta de lança, o dragão encurralou-a quase na beira do penhasco, fiquei desesperado então, num ato totalmente inconsciente, joguei uma pedra na direção do dragão, acertei sua cabeça, tudo se calou, ouvia-se apenas a respiração de nós três, então o dragão se virou lentamente na minha direção, e caminhou calmamente, o que já era ameaçador, pois o dragão não tinha patas dianteiras, chegou perante mim e soltou um rugido ensurdecedor, seguido de uma tentativa de me abocanhar, mas eu era um estudante quase mestre da minha academia de artes marciais, não deixaria ser morto tão facilmente, pulei sobre a cabeça do dragão e tentei lhe acertar alguns golpes nas costas, erro meu, pois o couro reptiliano é um material quase impenetrável, pelo menos por punhos desarmados de um estudante de artes marciais, fazendo isso fiquei livre para receber uma patada do dragão, quase fatal, pois se não tivesse desviado das garras do dragão teria sido fatiado em quatro pedaços, mas o impacto da patada em si já era dolorido e tinha impulso o bastante para me jogar para trás, então segui lutando por 20 minutos nesse mesmo ritmo. Estava quase esgotando minhas energias quando achei um ponto cego no dragão, seu peito, que ficava exposto quase o tempo todo então seria fácil acertar, esse foi meu segundo erro, pois não contava com a cauda do dragão, que era grande o bastante para circundar seu corpo três vezes, e era usada como chicote para defender qualquer parte do corpo, o dragão também estava ficando cansado então tentou me atingir com uma bola de fogo ENORME, o fogo veio em minha direção e eu comecei a entrar em pânico, tudo no caminho estava sendo carbonizado, reduzido a cinzas, não podia morrer nessa hora, então em outro ato desesperado, coloquei os braços na minha frente esperando o pior, o fogo, porém, não me atingiu, naquele momento eu e o dragão ficamos totalmente estupefatos, o dragão porque tinha investido todas suas forças nessa última bola de fogo, e eu pelo fato de não só não ter sentido nada, como ter renovado minhas forças, estava me sentido novinho em folha, e esse foi meu terceiro erro, ao invés de aproveitar o clima da situação e atacar, fiquei parado me sentido muito bem, o dragão que não era nada bobo me bateu com sua cauda e foi pra cima de mim apostando tudo em uma última tentativa de me fatiar com suas garras, que ficavam na ponta de suas asas então foi estupidamente difícil de escapar daquilo, mas escapei, porém não percebi que atrás de mim vinha Kinillian (minha amiga de infância mencionada acima), as garras não a pegaram, mas a asa sim, como ela estava no meio do ar não tinha como escapar, a asa era pesada e forte o suficiente para bater nela e deixá-la inconsciente, foi a primeira vez que vi alguém girar tanto no ar e cair no chão, pensei que ela tinha morrido, então em um giro de ódio, desci o soco mais forte que tinha no peito do dragão, fazendo com que o mesmo exploda pois aquele tipo de dragão era como uma bomba relógio, se percebem que estão perto da morte explodem em um funil de chamas, eu não deixei ele se explodir então não saíram chamas da explosão, apenas gás e sangue, muito sangue, e tripas. Pensei que tinha matado o dragão, então me deitei no chão, exausto, com fome, e morrendo de calor, por um momento me sentindo realmente vivo, matar aquele dragão me fez um bem espetacular, então me lembrei que Kinillian estava desmaiada e fui ver se ela estava bem, quando cheguei perto dela ouvi um rugindo vindo de longe, olhei para trás para checar o que era, e vi mais 30 dragões, parece que aquele dragão que eu matei era filhote ainda e essa devia ser a família dele, vinham numa velocidade assustadora, saiam de um buraco no  chão como formigas, vermelhas e nervosas, então prosseguiu-se de silêncio, todos estavam alinhados a 20 metros de mim, ficaram me observando, esperando meu próximo movimento, então cometi meu quarto erro do dia, olhei nos olhos do dragão líder, de repente todos abriram suas asas ao mesmo tempo e rugiram em um rugido que abalou as fundações do céu, peguei Kinillian no ombro e fiz a coisa mais inusitada que alguém poderia ter feito naquela situação, pulei de cima do penhasco, simplesmente me joguei de costas para baixo, em um momento pensei “Cara, to livre” até que lembrei de dois fatos importantes, Tarkan fica sobre o mar antigo, uma das áreas mais perigosas de todo reino, e que Tarkan era um continente suspenso no ar, a 3 quilômetros de altura, então me veio a cabeça “Ah, mas lá embaixo é água, não vai dar problema” então me recordei do livro de ciências que tinha lido mais cedo naquele dia, se eu caísse daquela altura seria como jogar um coquetel de molotov de cima de um prédio de seis andares, a adrenalina começou a fluir e eu comecei a entrar em pânico, fiquei tão desesperado e tonto que desmaiei. A partir de agora contarei o que me disseram que aconteceu, enquanto caia eu criei uma espécie de escudo de fogo, como um cometa que entra em contato com a atmosfera, e desci em uma velocidade absurda, parece que ultrapassei as barreiras do som enquanto caía isso explica a situação da minha roupa e de Kinillian, que estava totalmente inconsciente sobre os fatos que aconteceram mais cedo, caí no mar levantando uma grande nuvem de vapor e ainda sim fiquei com a barreira de fogo ainda embaixo da água, um barco voador militar que passava por perto viu-nos caindo e, pensando ser alguma espécie de cometa, foram nos resgatar. A partir daqui eu acordei dentro do barco com as mão acorrentadas, um marinheiro explicou que estávamos amarrados pois não se deve confiar em ninguém no mar, principalmente em um “cara flamejante que caiu do céu”, mesmo sem saber do que se tratava u entendi o ponto dele, afinal são policiais, só não entendi o “caído do céu” e, flamejante ? Mas estava com muita fome para perguntar do que se tratava, então apenas perguntei quando seria o jantar, fui informado que seria daqui cinco horas, meu estômago roncou mais alto. Depois do jantar me senti renovado, comer e dormir eram duas coisas que me faziam muito bem, estava me preparando para dormir quando um marinheiro do navio apareceu dizendo que o capitão estava querendo falar comigo, “é mesmo?” disse a ele, “é mesmo” ele respondeu, “então tá bom” disse isso e me levantei, mas o marinheiro insistiu em colocar as algemas em mim. Chegando a sala do capitão, um lugar pomposo cheio de enfeites e firulas dos mais variados tipos, deveria ser um capitão da S.S, então o capitão olhou para mim e simplesmente disse “E então?”, fiquei quieto pensando ser uma pequena piada ou algo do tipo, mas ele me olhava como se realmente quisesse uma resposta minha, geralmente eu sou direto com o que quero, mas o olhar daquela pessoa era desumano, era como se ele me dissesse “Eu não me importo com a vida de nenhum ser vivo neste navio, e a sua está incluída” apenas pelo olhar, fiquei gelado, ele soltou uma longa gargalhada, parecia se divertir com meu jeito, então ele parou subitamente e disse para um dos marinheiros me segurando “Mande ele e a pequena amiga dele para a jaula, parece que Boog vai ter alguma comida afinal”, fiquei pensando no que seria BOOG, mas pela reação de repulso e medo que um dos marinheiros teve eu sabia que não seria coisa boa. A jaula tinha 9 metros de largura e aproximadamente 10 metros de comprimento, fedia a mijo e merda, parecia que não tinham limpado essa jaula por alguns anos, os marinheiros se reuniram em volta da jaula e nos jogaram para frente, abriram o portão de longe e se afastaram, e então, no fundo da jaula consegui ver uma sombra, uma sombra aterradora de 2 metros e 50 aproximadamente, uma parte batia no teto, a criatura virou a cabeça completamente na minha direção e consegui ver os olhos, olhos vermelhos, olhos de um profundo ódio, olhos que queimavam em sangue e guerra, nos lançaram para dentro da jaula junto da criatura e fecharam o portão com pressa, logo em seguida descobri o motivo da pressa, um gorila albino usando terno (não faço idéia por que :S) saiu em disparada na direção de Kinillian, que se desviou com um impulso na grade, fiquei em posição e me preparei para lutar até a morte, o gorila virou para mim, caminhou lenta e calmamente na minha direção, o rosto dele estava a 5 centímetros do meu, ele me olhou profundamente no fundo dos olhos, tinha a sensação de que ele estava me estudando, me analisando, juntando dados, os marinheiros viram que não tinha nada para eles verem e saíram, assumiram seus cargos, o gorila soltou um suspiro e disse “Ufa, é difícil fingir assim, prazer meu nome é Charles Davingtom Booguiesvich”, fiquei muito espantado com a mão imensa estendida a mim, cumprimentei o gorila e ele me explicou que conseguia falar e entender humanos por que tinha sido criado em laboratório, aliás, ele não só conseguia falar em Tarkano e Arkadiano como mais quatro línguas, e como o capitão pretendia me manter preso ali por um bom tempo decidi agir, meu destino era Arkadian e pra isso eu precisaria aprender a falar Arkadiano.
Quatro entediantes meses depois
 Aprendi a falar todas as línguas, uma por mês, foi tão entediante que no tempo vago que quase nunca tinha praticava boxe, kung fu ou qualquer outra luta, treinei tanto que desenvolvi um estilo próprio, priorizando os chutes, principalmente os altos, pois como eu corria pra qualquer lugar que precisava ir minhas pernas ficaram relativamente fortes, nomeei o estilo de Shaolin do Norte (pois quando decidi o nome o barco ia na direção norte), Kinillian também treinou bastante suas habilidades e conseguiu dominar seu poder, o de cura. Poderes são hereditários então, assim como eu não escolhi ter o elemento do fogo, ela não escolheu ter o de cura, eu me sinto bem com o poder do fogo, pois, como uso mais os punhos, posso colocar um tanto a mais de força em cada golpe, ou mergulhar meus chutes em fogo e “mandar brasa”, só que ela não parecia muito contente com o poder da cura, ela entendia que era um grande poder e tudo mais, porém ela disse que gostaria de um poder mais útil no campo de batalha, algo mais agressivo, como o fogo.
Duas semanas depois
 Fazia algum tempo que o capitão não nos alimentava então, como já estávamos cheios de sermos tratados feitos animais, decidimos sair da jaula e roubar comido, esse era o plano inicial, até um homem da tripulação nos ver e eu ter-lhe matado por “acidente”, com um soco no fígado, e então o plano mudou para “matar toda a tripulação”. Depois de ter matado metade da tripulação decidimos ir a cozinha pegar algo para comer, pois faziam 3 dias que não comíamos nem bebíamos nada, e mesmo assim ainda tinha gás pra matar qualquer um que entrasse no meu caminho. A cozinha estava sendo ocupado por quase a tripulação inteira, pois era o jantar, os únicos que não estavam presentes eram o capitão e seus dois imediatos, que deviam estar jogando poker na cabine do capitão, nós tínhamos um plano para matar todos os marinheiros silenciosamente, até que o cozinheiro viu-nos colocando veneno dentro da panela e saiu correndo gritando, todos os que estavam sentados a mesa levantaram, puxaram suas espadas, e saíram correndo atrás de nós, eu já estava suficientemente nervoso e faminto até algum meliante atirar uma pedra em minha cabeça, pra mim aquilo foi a gota d’água, virei para trás com o coração em chamas, cheio de raiva, e estendi minhas mãos por instinto, e delas saíam jatos e bolas de fogo, um sentimento de alívio e surpresa percorreu meu corpo inteiro, fazendo-me pular no ar, atirando fogo contra tudo e todos, até que Charles me pegou pelo pé me dizendo que se eu continuasse com aquilo o navio iria afundar, não tinha sobrado nenhum marinheiro, nada. Arrombamos a porta da cabine do capitão e a cena que vimos foi a coisa mais estranha que já vi em toda minha vida (até aquele momento), o capitão e seus imediatos estavam no meio de uma orgia (sexo a três), Charles não pareceu nada abalado, mas eu e Kinillian quase vomitamos pois o capitão deveria ter seus 50 anos, e os imediatos beiravam os 23 anos, de olhos fechados eu atirei fogo na sala inteira, transformando-os em churrasquinho de marinheiro. Com o plano sucedido, fomos até a praia mais próxima, que coincidentemente estava a apenas seis quilômetros de Arkadian, o navio estava carregado de ouro, então eu e Kinillian fomos até a cidade e conseguimos comprar uma casa ligeiramente grande perto a um casarão velho e abandonado.

Continua...

Adendo do Sirius: OHAYO MINNA !!! Então, o fato de esse prológo ter siddo adiado por tanto tempo, foi devido que, como o prológo não é meu, eu precisava escreve-lo com a mesma emoção como se fosse meu próprio, então ficou mais difícil, mas não se preocupem pois logo o episódio 1 vai estar aí e todo mundo vai poder vê-lo ^^

domingo, 2 de setembro de 2012

Silver

 Estava um belo dia em Tarkan que decidi ir para uma caminhada, andando por aí notei que Tarkan estava muito menos movimentado que normalmente, fato que atribuí ao calor quase insuportável por estarmos no verão, então continuei minha caminhada. Certo ponto eu não aguentava mais andar, tirei minha camiseta e o chapéu mas não adiantou, estava fazendo realmente calor demais e eu precisava descansar, deitei-me embaixo de uma árvore e fiquei observando as nuvems, o céu, pássaros e insetos, até que as pessoas que estavam caminhando também e as crianças que brincavam nos parquinhos começaram a se retirar nervosamente para suas casas, alguns até corriam, pensei que algo estava errado então me levantei e coloquei a camiseta novamente e o chapéu, então olhei para o lado e vi uma amiga minha de infância correndo, era natural já que ela tinha se tornado uma ninja de elite, mas ela estava correndo bem rápido, quando ela saiu do meu campo de vista, cerca de 2 minutos depois, apareceu uma criatura que nunca havia aparecido perto da cidade, era um...DRAGÃO ?


continua...



Nota: OHAYO MINNA!!! Desculpem pela demora pessoal, é que o computador do Silver deu pau então não dava pra fazer o prológo dele, ele me passou a ideia e eu já estou produzindo o prológo, passando isso já poderemos ingressar na história de verdade e zarpar para o infinito e além. Do seu host preferido, Sirius Maddox

P.s: Caso estejam se perguntando "MAS O QUE DIABOS É TARKAN ?", "Acalme tua alma mortal, senta-te e eu lhe explicarei" eu lhe respondo, então vamos lá: Tarkan é um continente flutuante, é consideravelmente grande, chegando a ter o tamanho da áfrica mais ou menos (e ocupando seu lugar no mapa de Bastion), "Ah, mas esse bangue faz sombra ?" faz sombra sim, embaixo dele fica o Mar Antigo, ou, como eu apelidei, Ancient Sea (Aegean Sea também tá valendo), esse Mar Antigo é um dos pontos mais perigosos de Bastion pois a galera que se desenvolveu na sombra é muito misteriosa, e selvagem. Mas voltando a Tarkan, Tarkan é um continente selvagem, grande parte é civilizada (pensem naquela ponta de pizza da áfrica como a parte civilizada) mas continua sendo selvagem, tem vida inteligente e é um ótimo lugar para se viver (lá tem várias laranjas também). Do seu host preferido, Sirius Maddox

domingo, 12 de agosto de 2012

Prológo: Wolf


 No momento que vi aquele dragão meu peito se encheu de raiva, pois tinha sido a espécie dele que estaria destruindo tudo e todos que conheci, eu fiquei lá, esperando ele simplesmente resolver morder minha cabeça fora e brincar de cabo de guerra com meu intestino, mas ele tomou uma ação totalmente inesperada, lambeu meu rosto, eu então percebi que ele não estava esperando pra me jantar, e sim procurando um companheiro, resolvi adotar aquele dragão, nomeei-o Eridor, ele seria meu companheiro dali pra frente. Terminando de brigar com Eridor pra ver que ficaria com o esquilo, decidi viajar pra fora da cidade, porque um ciclope aparecera e o dragão e o ciclope estavam lutando com toda sua força, logo quem morreria seria eu, então peguei um pedaço de madeira e me adentrei na floresta em busca de alimento e um bom lugar para ficar, sem contar também a rota secreta para Arkadian que meu povo escondia. Procurei por alguns dias, e já estava quase morrendo de inanição, até que achei uma tribo indígena, espiei-os por algum tempo para ter certeza que não eram canibais. Depois de 3 horas espiando tinha quase certeza de que eles eram apenas índios comuns, então quando estava prestes a me adentrar na tribo, alguns índios passaram segurando um homem amarrado a uma tora de madeira, eu então olhei para Eridor e mandei-o ir assustar os índios, sabia que Eridor não me entendia, mas não tinha mais ninguém para conversar, para a minha surpresa, Eridor me obedeceu e saiu correndo em direção aos índios, que ficaram estupefatos com a presença de um dragão em sua tribo, tanto que largaram o homem no chão e saíram correndo, alguns para dentro de suas casas e outros atrás de Eridor, no meio de toda confusão eu desamarrei o homem, que me disse ser um mago, ele então explicou que tinha muita pressa, mas como era um mago muito poderoso me recompensaria por ter salvado-lhe a vida, então conjurou uma espécie de feitiço, e apareceram duas espadas de ferro novinhas, e me deu um presente, um pequeno inseto, parecido com uma borboleta, só que sem as asas, “O que é isso?” perguntei-lhe, “Um tradutor”, olhei para o pequeno inseto e concluí que aquele mago era completamente maluco, mas ele tinha me dado espadas então não poderia ser tão ingrato, ele então me explicou que eu devia por o pequeno inseto no ouvido, e ele traduziria todo e qualquer tipo de língua no mundo, hesitei por um momento, “Ele é um mago” disse para mim mesmo, “Posso confiar nele”, então coloquei o pequeno inseto no meu ouvido, ele começou a andar por dentro da minha cabeça, o que me deixou realmente nervoso, mas então ele parou e minha audição melhorou a níveis alarmantes, era como assistir uma luta de gladiadores imortais, mas com os ouvidos. O mago me agradeceu mais uma vez e explodiu em milhares de pétalas de rosa, as espadas, convenientemente, vinha com bainhas prontas, uma espada reconheci como ferro, porque era prateada, mas a outra espada eu não sabia de que metal era feito, porque era uma espada preta, e parecia ser um material bem resistente, pois consegui defender (e quebrar) contra uma espada de níquel, as mais fortes da região, apesar de não fazer idéia de como teria ido parar em uma tribo indígena, lutei com alguns índios, mas consegui escapar depois de algum tempo. Andei pela mata por alguns dias tentando me lembrar da rota para Arkadian, finalmente quando achei, adentrei sem nenhuma preocupação, até que uma flecha foi lançada contra mim, então me lembrei de todas as armadilhas, e do pior, o grande guardião da rota era um poderoso Manticore, nomeado pela cidade de Koh, o devorador de rostos, porque esse Manticore tinha o terrível hábito de devorar rostos, por isso a rota para Arkadian tinha sido selada, tomei coragem e adentrei a rota, que era uma caverna que passava por baixo do mar, tinha uma barreira mágica que impedia de os efeitos de pressão ou outras coisas entrarem em ação. Estava quase no final do túnel, e estava exausto, Eridor não mostrava sinal algum de cansaço, presumi que por ser de pedra, não sentiria frio, calor ou qualquer outra reação dessas, tinha minhas dúvidas se ele respirava, mas não era hora de pensar nesse tipo de coisa, deitei-me e armei um fogo para tentar espantar o Manticore. Consegui dormir por uma, duas horas no máximo, porque Eridor me acordou subitamente, olhei para a saída da caverna, que deveria estar a cerca de 100 metros de mim, a criatura vermelha entrava bloqueando a luz do sol, ao contrário das lendas, seu rosto não era de um homem, era fisicamente exatamente como um leão, só que ruivo e coberto de espinhos que lançava a estonteantes velocidades, meu corpo inteiro tremeu, “Como vou matar uma criatura desse tamanho?” pensava, estava completamente parado, não fazia barulho algum, então o Manticore foi se aproximando de mim lentamente, quando ele estava a 8 metros de mim, percebi que ele era cego, quando sentiu meu cheiro grunhiu, e sumiu, meu coração bateu mais uma vez e senti a respiração da criatura no meu pescoço, virei com um golpe, mas já havia sumido, a criatura me bateu com sua cauda, olhei para cima, nada, para os lados, nada, então voltei a olhar para frente, e lá estava o Manticore, com seu grotesco nariz de leão encostado ao meu, ele me empurrou com uma de suas patas, voei 4 metros para trás, a força dele era extraordinária, apanhei por mais alguns minutos, até que minha paciência se esgotou, agarrei firmemente as espadas e esperei o próximo golpe, uma saraivada de espinhos venenosos, pulei no ar e defleti seis ou sete espinhos, e quase fui pego por um, no momento que caí no chão o Manticore saiu correndo mais uma vez, mas dessa vez eu sabia o que ele iria fazer, peguei minhas espadas e as joguei para o lado, bingo, acertei duas patas do Manticore, “Hehe, você parece ser um bom guerreiro, finalmente fui vencido, parece que meu trabalho aqui terminou” dizendo isso ele se esvaiu em pó, fiquei meio feliz e meio zangado, feliz porque não precisei arrancar as tripas daquele Manticore, zangado porque não precisei arrancar as tripas daquele Manticore. Peguei a poeira em um pequeno frasco que carregava comigo e alguns espinhos que o Manticore havia atirado contra mim, e fui vender na cidade, com o dinheiro consegui comprar uma pequena casa no subúrbio, e, para ser mais humilhado ainda, minha casa era ao lado de um enorme casarão, mesmo assim não desanimei e arrumei um trabalho na forja local, fui então informado que o material de minha espada negra (apelidada de Yang) era obsidiana, fiquei bem impressionado, não é todo dia que se vê obsidiana. Com o trabalho na forja local consegui pagar as despesas durante três anos.

Continua...

sábado, 28 de julho de 2012

Como é o Silver

Então pessoal, só um adendo aqui, o Silver não é humano (na história), pelo menos não como Eu ou o Wolf, ele é um Panthera Sapiens, e para vocês entenderem melhor, achei uma imagem no deviantART que é exatamente como ele se descreveu, então se for imaginar ele, imaginem ele assim: 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Prólogo: Sirius Maddox


Quando completei nove anos, eu e minha irmã adotiva nomeada por mim de “Millennium”, saímos da floresta em direção a Dragongate, a cidade vizinha, já que Amalur estava infestada de corpos putrefatos e mortos vivos vagando por aí. Eu e Millennium esperávamos encontrar milhares de dragões no caminho para a cidade, por isso ele afiou suas garras e treinou suas habilidades de caça, e eu construí um arco para mim. Partimos com 5 kg de carne cada um, e eu com 20 flechas e um arco. Chegando à rota para Dragongate decidimos ir pelas arvores, longe da estrada, imaginávamos que a estrada estaria lotada de dragões de guarda para vigiar a cidade. A estrada estava toda e completamente deserta, chegando aos arredores da cidade eu notei um esqueleto de proporções colossais no centro do deserto de cinzas que havia se formado ao redor, provavelmente pelo fogo que a criatura havia expelido, mas esse não foi o maior choque, o que mais me chamou a atenção foi o fato de que o esqueleto não tinha se degradado naturalmente, pois senão toda a área em volta estaria fedendo a carniça, e os ossos não tinham nenhum resquício de carne, eu armei o arco e fui checar dentro da ossada da criatura, esperando encontrar algo tão grande quanto à ossada, fui de arco pronto. Chegando mais perto reconheci que era a ossada de um dragão, dentro dele havia vários ossos espalhados de humanos e de outros dragões, mas nenhum sinal da criatura que poderia ter transformado um dragão daquele tamanho em uma pilha de ossos. Fui seguindo em frente no plano deserto de cinzas que ali se formara, em direção ao que eu imaginava ser o porto. Como era uma caminhada considerável, e já estava anoitecendo, eu e meu irmão decidimos parar por ali e continuar no dia seguinte. Estávamos à procura de uma caverna ou coisa parecida, então achei uma pequena colina que parecia ser a única parte de chão que não estava coberta de pó, cinzas ou ossos. Começamos a subir a pequena colina, que devia ter de quatro para cinco metros de altura, enquanto subia a colina percebi que não havia grama na colina, isso poderia ser explicado pelo fato de ter sido queimada, mas a colina além de não ter grama, era molenga, na hora que Millennium colocou sua pata e cravou as garras para subir a colina ela, ou aquilo, urrou com a força de um trovão, e se levantou eu pulei pra fora, o mesmo fez Millennium, quando a coisa se levantou percebi que tinha subido na barriga de um monstro, mas não era nada como um ogro ou um trasgo era um ciclope de 8 metros de altura, eu fiquei paralisado de medo, parado, na frente do monstro que se levantava com a fúria de um vulcão, olhando para os lados a procura de quem tinha perturbado seu sono, ele então pegou uma clava do chão e desceu um ataque em mim, por sorte, no último instante Millennium urrou as minhas costas para eu sair do lugar, pulei para o lado, mas o tremor me fez cair no chão, saí correndo em direção a ossada de dragão na esperança de me esconder ou fugir do ciclope, então Millennium se pôs a minha frente e me ameaçou como se querendo dizer “volte lá e arrebente a cara dele ou eu te parto no meio aqui e agora”, sempre tive um pouco de medo de Millennium, então eu me virei, não só por estar sendo ameaçado por uma tigresa (sim, Millennium é fêmea) feroz, mas também pelo fato de que eu não podia simplesmente correr daquele monstro, percebi que ele estava quase se arrastando, provavelmente porque um ser de 10 metros não tenha um intestino grande o suficiente para engolir um dragão de 1 km, mas eu sentia cheiro de fezes por vários lugares então era óbvio que aquele dragão não tinha sido devorado da noite para o dia, aquele ciclope deveria ter estocado o dragão para comer mais, mas ciclopes são criaturas gulosas, então ele deve ter tentado comer o dragão assim que o matou só que um animal daquele tamanho seria demais para um ciclope engolir de uma vez. Enquanto pensava o ciclope se aproximava mais e mais, me dei conta desse fato quando senti seus passos tremendo a terra, olhei para o lado e lancei uma saraivada de flechas, acertei dez flechas na barriga dele e ele nem hesitou, então me afastei mais um pouco e me escondi atrás de uma pequena pilha de ossos para ver sua reação, e, quase de imediato, ele se abaixou para olhar a sua volta, “É isso” pensei, o olho é o seu ponto fraco, então eu subi na pilha de ossos e lancei uma flecha em direção ao seu enorme olho castanho-escuro, o tiro acertou em cheio, cegando o ciclope, mas então tive outra idéia diabólica, peguei um crânio do chão, cheguei mais perto da criatura silenciosamente, e quando ele se virou “BANG”, o crânio acertou em cheio a flecha que estava cravada, que por sua vez acertou o cérebro da criatura, e cravou fundo, ele caiu duro no chão diretamente após o impacto, subi encima clamando vitória, então arranquei seu chifre como um espólio de guerra, e o chifre mais tarde se mostrou ser uma valiosa espada, eu e Millennium nos deitamos exatamente no lugar onde o ciclope estava deitado, já que estava livre e poeira e ossos, e estava bem quentinho já que o ciclope estaria deitado ali, naquele mesmo lugar, por meses.
Já de manhã, Millennium me acordou rugindo para algum javali que deveria ter se aproximado dali, me levantei e fui caminhando até a costa, pela posição do sol eu julgaria que cheguei à costa uma hora da tarde, sentei a beira da praia procurando algum barco, peguei um pedaço de carne para comê-lo, já que estava sem comer desde a batalha com o ciclope. Millennium ficou nas sombras das árvores e eu junto dela, já que ambos temos a pele muito sensível à luz do sol. Esperamos anoitecer para planejar algo, então, quando o sol se pôs, me levantei debaixo da arvore usando o chifre de apoio, aparentemente meu tornozelo estava quebrado na hora em que o ciclope atacou-me de raspão, usando o chifre de bengala, cheguei à beira do mar, mar que nunca tinha visto antes, neste momento o que eu mais desejava era um barco para ir a Arkadian, logo após eu pensar em Arkadian, a água tremulou e dela se levantou um barco de pesca de tamanho considerável, grande o bastante para eu levar o corpo do ciclope junto de mim e Millennium para Arkadian, cortei algumas árvores com o chifre de ciclope e consertei alguns furos no barco, então embarcamos para Arkadian.
 Chegando à baia de Arkadian, adentrei a cidade e deixei Millennium vigiando o barco com o corpo do ciclope, as pessoas na rua lançavam olhares estranhos em mim pelo fato de eu estar completamente nu, quando falei para um marinheiro que tinha matado um ciclope ele não tinha me entendido direito já que eu não tinha crescido com humanos, mas conseguia falar algumas frases, então levei o marinheiro desconfiado até meu barco, quando ele viu o tamanho do barco e do ciclope ficou totalmente absorto, me deu muitos sacos de dinheiro, e me explicou o que era já que pensava que eu era estrangeiro porque estava olhando com uma cara estranha para os sacos de dinheiro, seguindo a orientação dele, fui à cidade comprar roupas, e a dona da loja me ensinou como usá-la, comprei uma casa provisória já que não pretendia me instalar ali, logo após ter entrado em casa começou a chover, uma tempestade se aproximava, fiquei olhando a montanha perto da cidade, e então, um raio caiu bem em cima da montanha, eu me assustei e cai para trás, Millennium não parecia ligar, afinal, já tínhamos passado várias semanas em chão molhado ou embaixo de árvores, esperando a chuva passar, como a montanha já não parecia mais tão interessante, e não tinha nada melhor a fazer, fiquei observando a rua, até que uma menina aparentemente com quase a mesma idade que eu, julgaria 9, 10 anos no máximo, ruiva, correndo pela rua desesperada, parecia estar fugindo de algo, então ela bate a minha porta furiosamente implorando para entrar, e eu deixo, ela explica que estava fugindo de pessoas que estavam fazendo experimentos com ela, isso deve explicar a falta de roupas dela, e sua pele era tão branca quanto a minha, era óbvio que nada de bom poderia ter acontecido a ela, ela explicou que cresceu em uma tribo bárbara por isso que tinha pinturas no rosto e no corpo inteiro, logo após terminar a frase, um grupo de homens passou correndo em frente minha casa e ela se escondeu, eles bateram na minha porta perguntando se eu tinha visto alguma menina passando por aqui, ia responder que sim então Millennium rosnou me ameaçando como se dissesse “Se você contar sobre ela eu racho o seu crânio”, então eu respondi que não e eles agradeceram e continuaram batendo de porta em porta, perguntei a menina qual era seu nome e ela me respondeu “Annabeth”, eu dei a Annabeth algumas roupas e comida, ela percebeu que eu não sabia falar direito nem usar muitas roupas, então ela me ensinou a usar roupas, o idioma, como usar garfo e faca, e várias outras coisas.

Continua...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Apresentaçao Silver.

Eae galera meu nome é Silver, vim me apresenta.... Espero que gostem da historia... Vai ser um troço meio estranho...Mais quem gosta de fantasia num estilo rpg ... talves vai ser legal..Gostaria de falar pros brasileiros que jogam AQW  lvls baixos podem me procura la server espada zeriosking que eu posso ajudar...Bom é isso ai pessoal aki é Silver Kinori espero mesmo que gostem da historia...Se nao gostarem dexem um comentario porque dai na proxima agente melhora uns pontos
E se gostaram falem para os amigos(se quiserem se nao quiserem ta de boa) é isso ai galera . FLWS.

Nota do Sirius: E se alguém aqui tiver conta na PSN me adiciona lá como LoganMaddox (eu acho),
P.S: AQW significa Adventure Quest Worlds, joguem também Dragon Fable e Mech Quest XD

sábado, 21 de julho de 2012

Dragão do Wolf


<< Esse rapaz aqui é o dragão do Wolf, ele é feito de pedra e diamantes chegando a pesar cerca de 10 toneladas, é uma companhia formidável.










Nota do Wolf: PUTZ MANO, GOSTO MUITO DESSE DRAGÃO XD

Plágio

Sim, nós estamos cientes de alguns nomes que pertencem a outras séries. Nós não temos nenhum direito sobre esses nomes.